Retorno dos Planos de Desenvolvimento Regional e Nacional – Por Francisco Aroldo.

Prezados leitores, bem vindos a este QUINTO e ultimo artigos sobre as propostas para um novo Brasil, os quais guardam apenas uma pretensão técnica e pontual: distinguir algumas propostas, dentre tantas, de mudança na nossa legislação atual e no nosso meio de viver e produzir; essas propostas, sendo debatidas e possivelmente um dia colocadas em prática certamente que trarão reflexos na economia local, regional e nacional de nosso país, transformando um pouco essa realidade sombria que nos incomoda desde meados dessa década de 20.

Esperamos que seja pertinente e que vocês possam colaborar enviando suas críticas e contribuições pelo e-mail:  [email protected]

5.0    – Retorno dos Planos de Desenvolvimento Regional e Nacional 

O Brasil parou desde 2014, em relação a tantas coisas, em especial a capacidade do poder executivo (UNIÃO) em colocar os projetos e programas de desenvolvimento para rodar.

Na estrutura organizacional desse poder em Brasilia-DF temos entre tantos ministérios o de planejamento e orçamento e ainda o ministério da integração nacional que tem por exemplo na sua estrutura uma secretaria nacional do desenvolvimento regional.

Tudo parado.

Os técnicos e os projetos não decolaram desde o exercício fiscal do ano de 2015 e em 2017; após as mudanças ocorridas no Palácio do Planalto, estes também ficaram sem muita, digamos, atividade.

Estamos em recessão politica e administrativa.

Estamos em disputa desde esse tempo.

Ignominia nacional, um país ficar mais de 40 meses se dedicando apenas ao debate incansável e insolúvel do resultado das urnas e das “pedaladas fiscais”, ocorridas ou não, entre um mandato e outro.

Resultado: paralisia e retrocesso.

Leia-se: desemprego, concentração de renda, desindustrialização e, de novo… eleições.

Caros leitores dessa coluna, é urgente que o Brasil retorne a lucidez técnica e producente dos grandes projetos, posto que o país é de dimensões continentais e seus tesouros regionais merecem bons gestores, com visão continental.

Um país tão grande e tão rico não deveria estar mergulhado há tantos meses nessa disputa colorida e com os programas de desenvolvimento estagnados.

Enquanto se discutiu de janeiro de 2015 a dezembro de 2017 o sexo dos anjos virtuais anacrônicos, a economia reduziu e os estados sem o azeite divino da boa vontade e do trabalho concentrado em resultados, feneceu.

Retomar as politicas nacionais, os projetos de desenvolvimento e comercio das nossas vocações e pautar uma reforma tributária e um NOVO CONTRATO SOCIAL é urgente.

Estamos entrando na próxima década sem norte e isso é extremamente perigoso, a menos que alguém queira realmente dividir geograficamente o Brasil e deixar que iniciem aqui sete ou oito novas nações, teremos que retomar os planos nacionais e os programas de desenvolvimento regional – com urgência, chega de piadas de mal gosto, chega de “mimimimi”, chega de discutir coisas que não elevam – chega de manipulação de todos os lados, chega de infância patriótica e discursos de ódio e divisão.

Vamos retornar ao pragmático, ao desenvolvimento social e econômico; vamos trabalhar e produzir, gerar emprego e renda para as famílias e realizar o sonho de todos: progresso e prosperidade com felicidade e segurança.

É disso que os mais de 214 milhões de brasileiros precisam.

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